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Desfile 2026

Desfile do Bloco Doentes da Sapucaí 2026
07/02/2026

Neguinho da Beija Flor

Sinopse

OLHA OS DOENTES DA SAPUCAÍ AÍ, GENTE!
CHORA, CAVACO!

É ele! A voz que embala corações há meio século. O sorriso que ilumina a Sapucaí. O som que marcou gerações, que ecoa nos desfiles, nos estádios, nas ruas e nos sonhos. Neguinho da Beija-Flor é mais que um intérprete — é um símbolo eterno do carnaval brasileiro.

Filho da Baixada Fluminense, Neguinho da Vala — como era conhecido nos tempos difíceis em Nova Iguaçu — deu seus primeiros passos nos anos 70, no bloco Leão de Iguaçu e no Cordão do Bola Preta. Rejeitado por gigantes como Mangueira, Portela, Império e Salgueiro, foi na novata Beija-Flor de Nilópolis que encontrou seu destino. Descoberto por Cabana, compositor da escola, venceu em 1975 a disputa de samba-enredo com o icônico "Sonhar com Rei dá Leão", e estreou na avenida como intérprete oficial em 1976... com título na mão!

Ali nascia Neguinho da Beija-Flor, dono de uma voz potente e emoção à flor da pele. 

Em 1978, com “A Criação do Mundo na Tradição Nagô”, eternizou outro refrão:
"Iê rê rê, iê rê, iê rê ôôôô... Travam um duelo de amor, e surge a vida com seu esplendor!”

Foi o início de um tricampeonato inesquecível e do mito que guiaria a escola por 50 carnavais.
Seus sambas não ficaram restritos à avenida. "Domingo Eu Vou ao Maracanã", de sua autoria, é hino nas arquibancadas. 

Em 1983, com "A Grande Constelação das Estrelas Negras", brilhou novamente:
"Pinah êêê, Pinah, a Cinderela negra que ao príncipe encantou…”

E mesmo quando o título “bateu na trave”, como em 1989 com o revolucionário “Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia”, a história foi feita. Neguinho foi a voz da denúncia, do povo invisível, do Brasil real: "Sou da vida um mendigo, na folia eu sou rei."

Além dos sambas memoráveis na avenida, Neguinho é também o autor do samba-exaltação da Deusa da Passarela: “Beija-Flor, minha escola. Minha vida, meu amor”, hino eterno que emociona a comunidade nilopolitana e todo o mundo do samba. Um canto que ecoa com orgulho e paixão geração após geração.

Vieram os anos 2000 e com eles mais conquistas. De Agotime, a rainha africana de 2001, à força dos quilombolas em 2007: "Sou quilombola Beija-Flor, sangue de rei, comunidade!"

E não faltou romance nem emoção. Casou-se em plena Sapucaí em 2009. 
Em 2011, homenageou Roberto Carlos com um beijo em forma de samba: "Como é grande o meu amor por você!"

A parceria com Laíla, Joãozinho Trinta, Pinah e tantos outros construiu uma das maiores histórias do carnaval. Foram 15 títulos, 13 vice-campeonatos, 6 Estandartes de Ouro como Melhor Intérprete, e uma
última consagração em 2025, no enredo “Laíla de Todos os Santos”. A emoção tomou conta na apuração: lágrimas, nota a nota, e o adeus triunfal de Neguinho à Sapucaí.

Mas a história não acaba aí. Os Doentes da Sapucaí também têm Neguinho na alma. Sua imagem já habita nossos instrumentos, sua voz embala nossos encontros. Ele já esteve conosco em nossas festas, com a mesma humildade e grandeza que levou à avenida.

Em 2026, chegou a nossa vez de, humildemente, cantarmos para você – o sorriso alegre do sambista!

Neguinho da Beija-Flor: a voz do samba é também a voz do nosso coração.

ALÔ, NEGUINHO!
A FAMÍLIA BEIJA-FLOR E OS DOENTES DA SAPUCAÍ TE AMAM!
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